
17ª posição
em complexidade tributária entre 18 economias mais relevantes, segundo o relatório Competitividade Brasil 2023–2024.
1.501 horas
ao ano para cumprir obrigações fiscais. Simplificar o sistema tributário pode reduzir esse tempo em 40%, gerando uma economia de R$ 30 bilhões por ano, de acordo com o Custo Brasil 2024.
89% mais tempo
Brasil gasta 89% mais tempo para preparar seus impostos que a média dos países integrantes da OCDE diz o Custo da Complexidade Tributária no Brasil.
R$ 70,3 bilhões
é o custo estimado pelo IBPT para as empresas se manterem em conformidade com o sistema tributário, segundo o IBPT.
+20bi
de receita protegida
com a nossa tecnologia
Renato Vilela Faria, advogado sócio do escritório Martins Villac

Gestão de fluxo de
caixa mais exigente
Com a nova reforma o imposto será pago com base na emissão da nota, e não no recebimento. Isso exige reestruturação financeira imediata.
Reveja prazos financeiros
Simule novos tributos
Prepare reserva financeira
Revisão de contratos e precificação
A reforma adota o princípio do destino, em que a alíquota do imposto passa a depender do local de entrega da mercadoria ou serviço, e não mais da origem da empresa.
Isso exige revisão de contratos e estratégias logísticas, adaptação dos sistemas para calcular a alíquota correta automaticamente e emissão de Notas Fiscais já conforme essa nova lógica.

Mais responsabilidade sobre a saúde financeira da cadeia
O novo modelo exige cuidado com inadimplência, já que o imposto será recolhido mesmo que a venda não tenha sido paga.

O cliente não pagou ainda.
Mas o imposto já foi!


Precisamos revisar o controle de risco.

Fim da cumulatividade e guerra fiscal
O novo sistema corrige distorções e traz mais justiça tributária. Segundo o Ministério da Fazenda, a alíquota combinada de CBS e IBS deve ficar entre 25,5% e 27%, abaixo do que muitos setores pagam hoje.
Crédito tributário claro e automatizado
Com o sistema de débito e crédito, ganha quem investe, quem formaliza e quem opera corretamente.
Apenas 23% das empresas se consideram em fase avançada da adaptação às mudanças do novo sistema fiscal. Thomson Reuters 2024
Na prática, preparar-se para a Reforma é, antes de tudo, revisar como o dinheiro entra e sai da sua operação. A previsibilidade muda, os prazos encurtam e a margem de manobra financeira também.
Adoção do split payment permitirá reduzir a alíquota do novo imposto em até 3 pontos percentuais, de acordo com Bernard Appy.
Em resumo:
✔️ Maior eficiência e segurança na arrecadação tributária.
✔️ Mitigar os riscos de evasão e inadimplência, garantindo um fluxo de receita mais contínuo para os cofres públicos.
✔️ Simplificar a máquina administrativa, com menos necessidade de agentes dedicados à fiscalização.
✔️ Pode aumentar a complexidade e os custos de serviços financeiros.
✔️ ️ Vai impactar diretamente a gestão do caixa das empresas.
01

Com o split payment, a empresa passa a trabalhar com o valor líquido da venda, o que exige ajustes nas previsões e menos margem para cobrir compromissos no curto prazo.
A transição para o novo modelo tributário pode reduzir a previsibilidade do fluxo de caixa em até 15% no primeiro ano.
02

A extinção gradual dos benefícios fiscais pode reduzir a atratividade de alguns investimentos. Projetos ancorados em incentivos precisam ser reavaliados à luz do novo cenário.
Projeta-se 40% de redução sobre o valor dos benefícios fiscais vinculados ao ICMS até 2032.
03

Mesmo com a permanência do modelo de não cumulatividade, a empresa precisará garantir que seus créditos estejam corretamente lançados e sincronizados com os dados fiscais em tempo real e sem retrabalho.
O novo portal da reforma, já em testes com empresas selecionadas, deve movimentar 10% mais dados e arquivos 150% maiores que os processados pelo sistema do Pix hoje.

“Em conversas e reuniões com CFOs e gestores em geral, penso que a parte tecnológica e avaliação da cadeia de fornecedores e na horizontalização das operações são temas que têm sido subestimados em detrimento de uma análise puramente jurídico-tributária.
É claro que tudo se inicia no tributário, mas não há mais como pensar em novos negócios, novos projetos e/ou novas empresas sem ter um olhar claro do que se inicia a partir de 2026. As empresas mais bem preparadas irão certamente largar na frente, não apenas por estarem mais preparadas, mas principalmente por conta de todos os estudos econômicos que serão necessários antes de a reforma iniciar-se efetivamente.”
04

A rotina de backoffice vai exigir sincronia fina entre financeiro, contas a pagar/receber, compras, logística, produto e fiscal. Qualquer ruído aqui pode virar um rombo no caixa.


Com novos prazos, novos riscos e menos margem para erro, receber bem será tão estratégico quanto vender.
A inadimplência, que já era um problema, agora pode virar gargalo estrutural se não for tratada com inteligência.